quinta-feira, maio 06, 2010

Pilates: o segredo para viver bem

Postura e Equilíbrio para a sua vida é adquirido com a prática deste exercício


Os bens materiais começam a ser deixados em segundo plano para dar lugar ao que realmente é fundamental. Do capitalismo para a purificação, as pessoas agora procuram diminuir a carga horária, viver mais próximo aos que amam, encontrar a espiritualidade e partem em busca de terapias para viver bem e de maneira saudável. É o que oferece a prática do método Pilates, que segue os princípios de Joseph Pilates com o fundamento voltado a melhora interior do ser humano, associado ao método da Yoga.

Através de exercícios de fortalecimento dos músculos e articulações, o indivíduo adquire postura regular; alívio das tensões, alívio do estresse e dores; melhor coordenação motora e resistência; relaxamento e aumento da concentração. Os exercícios são feitos sem pressa e com poucas repetições, de maneira singular para evitar monotonia.

O bem-estar consiste na procura de estar adepto a agressão externa, mas podendo controlá-la para ter qualidade de vida. O Pilates proporciona esse alívio, além de trabalhar o lado psicológico da pessoa, auxiliando na melhora da auto-estima, equilibrar corpo e mente ao mesmo tempo em que colabora na estética, definindo os músculos, diminuindo medidas, melhorando a capacidade respiratória, circulação sanguínea, o equilíbrio e a coordenação motora que levam o praticante a conhecer seus limites e com condições de se exercitar de forma mais confortável, sem desistir de uma atividade física regular.

Segundo Daniela Borges, o método Pilates distingue-se por trabalhar de forma intensa a musculatura abdominal, a casa de força, enquanto procura fortalecer e alongar as outras partes do corpo globalmente por meio de exercícios de baixo impacto e com poucas repetições. Também indicado para reabilitação de lesões como: hérnia de disco, escoliose, osteoporose, pós operatório de joelho, ombro, tendinite e outros, podendo ser praticado por qualquer pessoa, com idade acima dos 12 anos, seja qual for o nível de condicionamento físico, inclusive gestantes e idosos. Os exercícios podem ser feitos no solo (mat pilates) utilizando a resistência do próprio corpo, ou em aparelhos dotados de molas e polias que promovem a resistência, ou ainda, realizados com utilização de acessórios como a bola, a meia lua, rolo e thera-band. De acordo com Elineide Acordi da Silva, 43 anos, praticante de Pilates há dois anos, quando iniciou seu tratamento por indicação médica, após ter se submetido à cirurgia de hérnia de disco, diz que chegou à clínica em cadeira de rodas, devido ao problema grave, mas que com a prática desse método, foi voltando a sua vida normal. “Hoje eu não vivo mais sem o Pilates!” Diz ela satisfeita.

Com os horários apertados e acúmulo de tarefas que levam muitas pessoas ao estresse e a depressão, terapias como essa são a oportunidade de acalmar os ânimos e começar o dia seguinte com a mesma força de vontade do começo de uma carreira.

Fotos: Ivete Rodrigues

segunda-feira, maio 03, 2010

Sem medo de escolher


O preconceito é uma barreira entre dois conceitos ou pensamentos diferentes, distanciando assim grupos de pessoas.

Já quando este preconceito passa a apontar uma escolha sexual, por exemplo, a relação se torna agressiva. Com cenas e situações descontroladas vistas tantas vezes pelo país, o governo realiza campanhas contra a homofobia, ainda sem aprovação do Senado, se aceita, a lei 5003 de 2001 com novo projeto de lei nº 122/ 2006, considera crime com pena de reclusão de um a três anos e mais multa, segundo determina art.20 da lei: “Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero”.

Antigamente as relações entre dois homens eram abertamente declaradas. Entre os gregos não havia preferência, a bissexualidade acontecia.

A sociedade segue regras impostas desde os primórdios. No decorrer do tempo, a teoria de Darwin fez com que separasse os sentidos sobre sexualidade e procriação, dando um novo significado ao que antes era pecado, assim introduzido como um prazer.

Psicólogos acreditam na opção em decorrência do meio vivido pela pessoa e a maneira dos pais educarem, porém não são razões concretas.

Na foto, grupos de jovens se mobilizam pela legislação contra homofobia - GLTS (Gays, Lésbicas, Transexuais e Simpatizantes) pelas causas na Conferência Nacional da Juventude

Segundo a genética, essa sensação de desejo pelo mesmo sexo pode ser adquirida desde o nascimento, nada comprovado, mas existem muitas hipóteses.

O psicanalista Freud, no começo do século XX deu três fatores determinantes da homossexualidade: o primeiro seria a forte ligação afetiva materna, o que impediria de se ligar a outra mulher; o segundo refere-se ao narcisismo, o qual consegue se ligar somente ao do mesmo sexo; ou o processo de castração, relativo à ideia de perda, causando repulsa ao outro sexo.

Ainda na ciência, pesquisadores da Universidade da Califórnia identificaram a identidade sexual vinculada aos genes, de acordo com uma variação nos cromossomos individuais. Outra pesquisa buscou em regiões do cérebro - responsáveis pelas emoções e sentimentos eróticos - se há diferença entre a de um heterossexual e homossexual, publicada na revista Science. Pera lá! Não se assustem! Isso não quer dizer que é comprovado que você poderá ter filhos com cromossomos alterados.

Em nome da moral a sociedade se tornou discriminatória. Crenças deliberam o que é certo ou errado. De acordo com a psicóloga Alcionéia Scremin as pessoas se encontram num estágio de hipnose. “Ouvimos palavras que distorcem o nosso pensar e negam nossa experiência. Estamos hipnotizados pela sociedade, pela escola (...)”, justifica (publicado no jornal Amorim).

Nesse momento não se trata de discernir uma escolha da outra, ou julgar como uma ação depravante, mas algo que não deve ser alvo do preconceito.


Depois da discussão em torno de uma suposta legislação na África de extinção dos homossexuais no país, o Brasil sai na frente contra o preconceito. As cores do arco-íris estamparam a frente da Esplanada dos Ministérios no dia 19 de maio, data que marcou a Marcha Nacional contra a Homofobia, onde ativistas do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis) levantaram a bandeira contra a discriminação no Brasil, fazendo pressão para a Câmara aprovar a lei em trâmite desde 2006 (especificação no texto acima). O presidente do movimento é Toni Reis, o qual questionou a necessidade de retomada de consciência também das universidades (após escandâlos de jornal universitário) e da religião. Na foto, casal de homossexuais em caminhada pelas causas conjugais e de maternidade através de adoção.

quinta-feira, abril 29, 2010

Estou na moda, sou listrada – na cor branca e preta

Assim como os açorianos neste Vale de Araranguá, dessa forma, mestiços, todos temos o pé na senzala. Na foto do Carnarroio, atribui-se: "teu cabelo não nega a mulata".

Foi ousado o tema abordado nos enredos das escolas de samba do Carnaval de Rua de Balneário Arroio do Silva (extremo sul de Santa Catarina), o Carnarroio. Embora a Copa do Mundo teve sua sede na África do Sul, tratar de uma questão étnica nessa região composta por sua maioria descendentes de italianos, alemães é um risco a correr. E também ficou subentendida a relação brasileira ou dos brancos com a negra ou afrobrasileira. Com mais aprofundamento, os responsáveis poderiam abordar a realidade social dos negros no país e na região como vivem a minoria com cor e o acolhimento catarinense de comunidades inteiras de negros, consideradas remanescentes de Quilombos, aqui mesmo no sul no interior de Praia Grande, os quais vivem como se ainda fugissem, em lugares isolados e de difícil acesso, longe de qualquer civilização.

Vale lembrar o perfil de lutador, destreza e bravura presente nos negros, além do caráter fraterno e hospitaleiro, talvez uma herança dos antepassados que batalharam até a morte, sem nunca desistir da vida. Tive o privilégio de visitar durante meu estudo de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) uma família de quilombolas, que me recebeu carinhosamente em seu recanto simples e humilde, na minha “terrinha vermelha”, o Paraná, nos cafundós de São Miguel do Iguaçu, o que gerou num documentário, intitulado: Nos Cafundós da Liberdade.


Teaser do primeiro documentario sobre a colonização negra da região Oeste do Paraná.

África - um país de extrema pobreza e com marcas dolorosas por séculos de torturas, como se fossem estigmas cravados no mais profundo sentimento, resultado do Apartheid e principalmente martírios cometidos até mesmo pelos brancos (portugueses, ingleses e britânicos), o que infelizmente não se fez entender na abordagem do assunto das escolas de samba. No momento, o que parece na divulgação das mídias sobre a Copa, é que tenha se passado uma borracha neste passado, dando espaço para considerar como uma nação bonita, abrigando milhares de pessoas de todo o mundo sem a menor estrutura, que agora os estrangeiros ‘claros’ abraçam qualquer “banguelo de pé sujo, sem chinelo, de pele escura”, coisa jamais imaginava se fazer nas favelas do Brasil.

Está certo que Carnaval é alegria, “fuzuê”, “azaração”, sem nenhum respaldo, porém a meu entender essa festa brasileira só tende a piorar sua imagem país afora pela conotação ligada a sexo, drogas e folia, o que na verdade como em muitas culturas populares, poderia ser explorada como uma festa folclórica e cultural.

Embora a família Correia, Quilombo de São Miguel do Iguaçu, não tenha sentido na pele as demonstrações de desprezo por parte da raça considerada como maioral, quando recordado as histórias dos seus antecedentes causa muita dor, pois o passado é sim um tempo atual, por ficar na memória e ser o empurrão para o futuro. Mas o povo negro, alguns é claro, não guardam mágoa nem rancor com as injustiças cometidas, desse modo, ações afirmativas como as cotas são para muitos indícios de discriminação entre etnias, pois não compreendem esta regalia, no entanto, caso estes negros fossem judeus, a história seria outra, porque este último povo não deixa por menos, se juntam, criam regras rígidas de comportamento e relacionamento, como se cada aflição dos seus avôs estivessem afloradas na sua pele.

Obrigados a virem nos navios, os negros trouxeram muitas benfeitorias para a formação brasileira. Causamos sua morte e lhe demos muitas surras e em troca, nos ensinaram suas graças e deram sabor novo a nossos costumes.


Assim caminha a Terceira Idade

Cidadãos anônimos entre os outros. Anônimos nas decisões. Anônimos permanecem em grupos classificados como Terceira Idade ou conforme caracterizados pelos órgãos públicos, a expressão carinhosa – Melhor Idade.

Vivem em rotinas quase idênticas, alguns para saírem da monotonia interagem nas atividades dos netos e bisnetos, arrastam o pé no matinê ou permanecem dia após dia a se encontrarem e se reencontrarem com os amigos da velha vanguarda.

Não há pressa. Nem comprometimento, o relógio deles não tem ponteiro, pois essa nova fase da vida permite conversas longas e prolongadas horas adentro. Talvez nestes momentos sentem como se cada instante fosse uma eternidade, porque eles cronometram mais um dia de vida, afinal mal sabem qual destes companheiros irá primeiro.

Nada importa, porquanto haja força e na espera de uma passagem sem sofrimentos. Tudo isso durante a existência é tão vazio se for analisar. O que importa tanta grana, suor, malandragem se quando chega a hora de descansar, a idade já não ajuda mais. Agora que pode viajar, festar, ter prazer é quando se está idoso.

Idoso para resolver seus planos, depende dos outros para decidir. Já não são levados a sério e nem se considera sua imagem. Feliz daquele idoso que sobrevive com humor, com boas energias ou mesmo, trabalhando até a morte no que gosta e lhe dá tesão e orgulho.


Como é a morte para as religiões. O que significa a morte para um budista?


- Na visão espiritualista de um modo geral, algo sobrevive após o fenômeno da morte física. O espiritualista admite a existência da alma ou do Espírito e, portanto, ao morrer, independente do gênero de morte ou desencarne, a alma ou espírito sobrevive, continuando a viver no mundo espiritual.

- Segundo o budismo, a vida é eterna. Ela não acaba com a morte. Para o budista há um paralelo entre a morte e o sono. Assim como um descanso noturno é necessário para acordamos bem dispostos na manhã seguinte, a morte representa um estado latente, durante o qual as energias são recarregadas para o renascimento ou uma nova vida.

- Já no cristianismo, a morte física também é uma separação. Quando o corpo está separado do espírito, ele está morto (Tiago 2:26). Eclesiastes 12:7, diz que isto é o que acontece no fim da vida física: "O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu".


Inauguro aqui uma nova postagem com assuntos, agora de Araranguá (SC), onde trabalho atualmente.
Na foto, "senhores" de avançada idade marcam presença nos bancos do Restaurante Plaza na Avenida Getúlio Vargas (centro), local este para prosear, criticar a política ou curtir a vida como "boêmio".

terça-feira, outubro 13, 2009

O Segredo da cura pela natureza

Naturologia Aplicada age no interior humano como ferramenta de autocura

A Naturologia Aplicada - hoje conhecida como Medicina Complementar ou Medicinas Tradicionais, porém em tempos remotos não era um ‘complemento’, mas sim uma maneira de adaptação em meio à natureza, usufruindo da grandeza de suas espécies – legítima de ser adorada, a natureza fez parte da forma de sobrevivência e cultivo medicinal durante a vida dos antepassados.
Ao falar com a avó, ela estará farta de estórias de uma época que não existiam médicos, os partos eram caseiros, a cultura sobre as ervas era comum e
elas não eram consideradas crendices, como se tornou no período industrial, cujos métodos avançados na Medicina se afloraram e a ciência ditava a regra para se viver de maneira mais saudável.
No entanto
, uma nova técnica de saúde humana vem relembrar os antepassados e quebrar os estigmas de que a natureza é inatingível. Ela aparece agora como um guia de vida natural, em vez de medicamentos químicos, muitas plantas, óleos essenciais, argilas, massagens.





As práticas naturais trazem um novo estilo de vida, pois proporciona harmonia e bem-estar. Mudança de hábitos muitas vezes se torna necessária no momento em que com o cotidiano acelerado, sobrecarga de afazeres, stress no trabalho e na família exige demais da pessoa.

Qualidade de vida com o natural

Para que as preocupações não cheguem ao ponto de se desistir dos compromissos é preciso limpar o organismo e deixar primeiro a saúde tinindo. O próprio corpo já alerta quando algo não está bem, seja pela ansiedade excessiva, nervosismo, queda de cabelo, dores em geral. Sabe aquela impressão de que tudo anda mal com seu corpo? Ou até mesmo as sensações de bem-estar ou prazer, isto é chamado de consciência corporal.
Fazer com que a pessoa/interagente volte atenção a si é especialidade da Naturologia Aplicada, que tira da natureza tudo o que o ser humano necessita para curar, tratar e prevenir as doenças.
A consciência corporal é o início da descoberta do ser sen
sível existente em cada um. De acordo com a Naturóloga Alyni Peron, “para que o corpo esteja em ordem, o ‘espírito e a alma’ precisam estar equilibrados”. Sem a percepção corporal não se conhece o potencial e nem os limites do corpo e então, não há como estar saudável.
Os sentidos se aguçam durante o tratamento natural, através do toque na técnica de massoterapia; o olfato na aromaterapia; a mente na arteterapia. “O interagente passa a ter autoconhecimento, ou ainda, estimular a promoção da sua saúde”, acrescenta Alyni.
A Naturologia se divide nos ramos de Medicina Tradicional Chinesa e Medicina Tradicional Ayurveda. Alyni Peron acredita na aplicação das terapias naturais no Sistema Único de Saúde porque colaboraria principalmente na promoção da saúde, qualidade de vida e redução de gastos com medicamentos e cirurgias. Desde 2006 foi aprovada no país, porém sem início prévio.
Alyni estudou na Unisul –SC, o curso é oferecido também na UNP Potigar e Universidade Anhembi Morumbi. Especializou-se em acupuntura e atualmente realiza tratamentos orientados de forma individualizada e exclusiva em São Miguel do Iguaçu e região. Interessados ligar no (45) 8407 5047.

segunda-feira, setembro 28, 2009

Hipismo rural: uma aventura no campo

Belezas naturais são peculiaridades de pequenos municípios. Rodeados de plantações o interior de São Miguel do Iguaçu têm bosques, trilhas, rios e o Lago de Itaipu, que faz com que seja definido como município Lindeiro da Bacia do Paraná III, com um povo hospitaleiro.
O município abrange mais de 40% da população na zona rural. Usufruindo dessa exuberância natural, dentro de um solo adequado, um grupo de pessoas resolveu integrar no município o esporte típico dos colonizadores gaúchos – o hipismo rural.
Para ser gaúcho não basta saborear churrasco. O termo refere-se a quem cultiva tradições do homem do campo, tendo no cavalo, chimarrão e música seus elementos essenciais. Nesse esporte, o cavalo é a peça chave que se dispõe a dar velocidade, versatilidade e manobras durante as corridas ensaiadas no Rancho Pitoco, localizado na zona rural de São Miguel do Iguaçu - na Linha Bandeirantes – cerca de 15 km da cidade.
Desde 2007 o Rancho Pitoco começou a realizar atividades de Tambor e Baliza com seus principiantes, os próprios filhos, que segundo os proprietários, foram quem incentivou a abertura do Rancho, além do objetivo de manter aceso o tradicionalismo gaúcho.
Os cavalos recebem um tratamento especial a fim de chegar à campeonatos. Não demorou muito e o Rancho Pitoco marcou presença no Circuito Costa Oeste de Cavalo de Trabalho, trazendo ao município prêmios nas modalidades de Baliza e Tambor com Mateus Venturini e Fernando Darold, classificando-os para o campeonato com disputas até o próximo ano.
A procura pelo esporte não inclui somente competidores, mas também pessoas em busca de lazer e bem-estar, porque o hipismo melhora a postura, o condicionamento físico, a concentração e o desenvolvimento motor. Os proprietários esclarecem que exemplo disso, estão alunos deficientes que tiveram bons resultados e as crianças que evoluíram o desempenho na escola.
O Rancho tem pista de 90x45m, oferece 18 equinos para aulas, podendo ser semanalmente ou nos finais de semana e oferece almoços. Foi criado pelos sócios Fábio Darold, Antônio Fernando e Luiz Augusto Venturini, que pretendem aperfeiçoar a pista com a modalidade de Laço e mais espaço para entretenimento.
Muita velocidade e emoção no campeonato de laço em Medianeira no Parque de Exposições